29/03/2024 10:36:56
https://www.lucasdorioverde.mt.gov.br/site/secretaria-noticias?text=agricultura-e-meio-ambiente&cod=5363
(Foto: Ascom)
Dar o destino correto aos resíduos sólidos, esta foi uma das propostas assumidas pela administração municipal em 2013. Para tornar isso possível, foram planejadas ações para dar a destinação correta a cada tipo de resíduo disposto no Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos.
O lixo úmido doméstico é levado para um aterro sanitário privado e legalizado próximo ao município. O resíduo reciclável vai para o Ecoponto, onde é separado e comercializado pela Associação de Coletores (Acorlucas). Já os resíduos de serviços de saúde vão para as empresas que fazem autoclave e dão a destinação correta, em Cuiabá. Os eletrônicos são desmontados e destinados por uma Associação do município, da mesma forma acontece com os pneus inservíveis. E os resíduos industriais são de responsabilidade de cada empreendimento.
E por fim, nos últimos dias, a destinação dos resíduos de materiais de construção e jardinagem foi organizada. Dessa forma, Lucas do Rio Verde conclui a destinação de cada tipo de resíduo, de acordo com o Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos.
De acordo com a secretária municipal de Meio Ambiente, Luciane Copetti, a prefeitura publicou um edital e abriu uma concessão para uma empresa trabalhar com a destinação dos restos de construção e jardinagem.
“A prefeitura publicou um edital, em que foi cedida uma área de cinco hectares próximo a Fundação Rio Verde, por 10 anos, para uma empresa fazer o gerenciamento dos resíduos de construção civil e jardinagem. Esses materiais também devem ser reciclados, tudo tem que ser reciclado. A nossa Política Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos estabelece isso”, destaca.
Para que a iniciativa dê certo, as empresas que trabalham com contêineres de recolhimento deste tipo de material devem levar para esta área, permitindo que este material seja reciclado e reutilizado, sem prejuízos ao meio ambiente.
“Visitamos várias cidades do Brasil que já desenvolvem essa destinação e é muito interessante ver que com esses materiais são desenvolvidos tijolos ecológicos e pavers com concreto triturado, já a madeira e galhos podem servir como compostagem, podem ser utilizados em fornos. Tudo pode ser reaproveitado”, pontua Luciane.
Segundo Luciane, a partir de agora com o local adequado para destinação dos resíduos de construção e jardinagem, os empresários do setor devem fazer o descarte correto. “As pessoas precisam auxiliar neste trabalho, no momento em que este contêiner é contratado, a pessoa não pode jogar dentro dele papel, latas, restos de comida, esses materiais devem ser colocados nos contentores azul e laranja que tem próximo da casa de todos. A organização desse material começa dentro da casa de cada um. A nossa preocupação é que essas pessoas que fazem o serviço de contêiner joguem em qualquer lugar, então, a população tem que ajudar a fiscalizar, porque jogar lixo em lugar errado é crime ambiental. Manter nossa cidade bonita e bem organizada, como a população merece, é responsabilidade de todos”.