04/05/2024 18:23:50
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(Foto: Ascom Prefeitura)
O ciclo de formação continuada para gestores, coordenadores e assessores pedagógicos da Secretaria Municipal de Educação foi retomado nesta quarta-feira (15) com a atividade intitulada “Elaboração, revisão ou reestruturação do Projeto Político Pedagógico das escolas de Lucas do Rio Verde com implementação das novas orientações curriculares”, que teve como foco o papel da educação, a identidade das escolas e a importância da gestão democrática no curso desse processo.
De acordo com o assessor educacional, Edílson Pedro Spenthof, sob a égide da gestão democrática preconizada na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e na própria lei municipal, o debate em torno da introdução das novas orientações curriculares no Projeto Político Pedagógico (PPP) também precisa ser promovido de forma democrática para evitar que se torne uma peça de ficção descontextualizada.
“O PPP tem que ser a orientação, o guia de atuação das escolas. E se quem vai puxar essa dinâmica de reelaboração, de revisão e de debate são os gestores, os coordenadores e toda a equipe pedagógica, toda a comunidade escolar participa. Então, nesse sentido, o que vamos trabalhar hoje é a questão dos princípios educacionais e também a questão da identidade das escolas. Qual é sua missão e a sua visão e quais são seus valores que devem estar previstos em seu PPP?”, questiona.
Para Spenthof, às vezes se faz necessário um reencontro com a própria história democrática recente para entender a razão do Projeto Político Pedagógico, por que as pessoas se reúnem e até por que existe a gestão democrática para que esses acordos com a comunidade escolar sejam ratificados, fortalecidos e ampliem a participação de pais, alunos, profissionais e de toda a comunidade ao redor.
Segundo o assessor, o município está de parabéns por ter sido precursor, protagonista e o único que até agora homologou o Documento de Referência Curricular (DRC). Porém, observa que o ponto chave será fazer com que esse processo chegue ao chão da escola e se traduza em plano de aula do professor. “Para que isso chegue realmente ao aluno, e espera-se, obviamente, mudanças em relação à prática pedagógica diária do profissional, isso precisa estar exposto em algum lugar. E este lugar é exatamente o PPP. Então, é o momento de fazer a revisão, comparar o que tínhamos com o que existe de novidade e fazer o debate e a implementação no PPP para que vire plano de aula, plano de atuação dos profissionais para chegar lá na ponta onde estão os alunos”, defende.
Coordenadora da equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Hosana Caetano, ressalta que este foi o terceiro momento de abordagem e debate do PPP dirigido para este mesmo público. O primeiro ocorreu durante a I Jornada de Inovação Pedagógica, realizada durante a semana de abertura do ano letivo. O segundo resultou de uma parceria com o Cefapro/Sinop, que trabalhou com metodologias de avaliação que contribuem para que a unidade escolar, os gestores e a equipe de profissionais tenham condições de medir a qualidade da implementação do PPP.
“Estamos na etapa de implementação do Documento de Referência Curricular e isso se reflete diretamente no PPP das escolas. Sendo assim, o PPP precisa ser revisado para que possa atender o que dispõe o DRC. Vamos discutir o processo democrático, sua importância para a escola e a elaboração, a revisão e a implementação do PPP. Vamos discutir desde a missão, visão, valores e princípios que sustentam a educação. Hoje, o foco da atividade de formação terá esses pilares.”