04/05/2024 18:31:11
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(Foto: Ascom/Henrique Schmidt)
O prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, e os vereadores Airton Callai, Carlos Girotto, Gilson Gregório e Zulu se reuniram na noite desta quinta-feira (07) com os moradores do Téssele Junior. O encontro começou na praça do bairro e seguiu até o saguão da Escola Municipal Cecília Meireles.
Centenas de pessoas participaram da conversa, que tratou sobre a situação do bairro e dos colaboradores da BRF. O prefeito relatou aos presentes os assuntos abordados na reunião com a direção executiva da empresa, realizada no último dia 31.
Entre as providências elencadas, Otaviano destacou que a empresa tem prazo até 15 de janeiro de 2014 para apresentar soluções definitivas para o caso do repasse das casas aos trabalhadores, a contratação de pessoas sem critérios de seleção e o despejo de famílias das residências com alegação de não serem mais trabalhadores da empresa. A proposta é que as medidas tomadas reduzam a rotatividade de empregados e melhorem as condições de vida dos colaboradores.
“A empresa veio pra ajudar no desenvolvimento do município, gerar bons empregos e agregar valor, o que não está acontecendo. O município cumpriu com a sua parte do combinado em protocolo, mas a reciprocidade não está acontecendo”, pontuou Otaviano.
O presidente da Câmara, vereador Airton Callai, salientou que, se necessário, será realizada uma audiência pública com a participação de colaboradores da BRF e representantes do Ministério Público do Trabalho.
Durante o encontro, uma comissão envolvendo representantes dos poderes Executivo e Legislativo, dos moradores do Téssele Junior e do sindicato dos trabalhadores foi formada com o objetivo de se reunir com a gerência local da multinacional e intermediar o diálogo.
“Tenho enfrentado com muita determinação e foco esse problema. Não vamos permitir que uma empresa, seja ela grande, pequena ou coorporativa, tome de nós o que conquistamos nesses trinta anos a suor e lágrimas. Queremos que o cidadão recupere ou conquiste o sentimento de pertencimento, possa cuidar da sua casa, do seu lote e possa bater no peito e dizer: esse pedaço de terra é meu”, ressaltou Otaviano.